segunda-feira, 7 de novembro de 2016

Copo meio cheio ou meio vazio - Re-significando experiências

 
Das coisas que me fazem feliz. Muto feliz. Transbordando de feliz. 
 Depois do desafio Whole30 - decidi ficar mais 36 dias seguindo a mesma linha. Um dos motivos é que eu ainda não me senti firme no lance de estar realmente livre da dependência de açúcar.
Mas eis que depois de 38 dias. eu sucumbi. E foi com doce.
   Eu tinha ficado tão triste com essa recaída ... Ouvi de tudo um pouco ... Que era loucura fazer dieta restritiva, que um docinho só não me faria mal, que "essas dietas são insustentáveis a longo prazo".
   Damos muita atenção ao que as outras pessoas dizem, e por fim acabamos filtrando aquilo que vai corroborar com nossos desejos, e nos apoiamos nisso. Ao passo que também aquilo que nos desagrada serve para dizer que os outros "não entendem" nossas escolhas. Quando na verdade, e vc com vc mesmo. Só falta admitir isso.
   E depois de ter ficado realmente triste e decepcionada com minha atitude, uma amiga querida (Valeu, Lilian! ) deu aquele empurrãozinho pra fazer cair a ficha. E eu me senti naquelas maquinas de Jackpot em filmes americanos que as moedas começam a cair em forma de cascata.
   Ela me disse: Pensa pelo lado bom, agora vc pode recomeçar com a vantagem de já saber como vai ser. Reconheça seu sucesso até aqui. Bingo!!! Era isso!
  Euzinha, que comia sobremesa ate no cafe da manha, passei 38 dias sem comer nenhum industrializado, nenhuma farinha, nenhum bolinho, panqueca ou qualquer trapacinha pseudo-saudável que me enganasse a vontade de doce. Nenhum açúcar, nem mel, evitando fortemente as frutas muito doces pra reeducar meu paladar. Quer saber > Essa foi uma baita vitória. Em 38 dias, eu recusei sobremesa em festinhas de criança, casamentos, eventos profissionais. Durante 38 dias eu comi castanhas enquanto meus amigos petiscavam guloseimas. Durante 38 dias eu vi as pessoas a minha volta comendo meus doces favoritos, e eu escolhi não comer. O saldo desses 38 dias foi incrível. Eu parei de dizer "eu preciso de um doce". Porque eu sei que não preciso. Eu aprendi a identificar fome e ansiedade. E ainda digo mais, ter comido doce naquele momento, por inúmeros motivos que nem vem ao caso (vai parecer desculpa esfarrapada. Então, ficamos assim. Comi e ninguém botou uma arma na minha cabeça pra isso) me fez perceber uma coisa. Eu ainda adoro docinho, doce de leite e chocolate. Mas me fazem muito mal. Mal além da estética. E eu consigo refletir melhor sobre se vale a pena passar mal por isso. As vezes vale. Outras não. E eu acho que já posso identificar isso com mais coerência.
   Hoje é meu #dia2 - segunda fase. E eu me sinto uma profissional. Recomeço mais um mês de alimentação limpa e saudável. Escolhas conscientes, cabeça tranquila, e quem sabe uns quilinhos a menos.

Cacau

 

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